segunda-feira, 23 de abril de 2018

DIFICULDADES NA ALIMENTAÇÃO



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O DESENVOLVIMENTO DA ALIMENTAÇÃO


A alimentação é fonte de satisfação para a criança, mas também pode ser a válvula de escape e frustrações. Muitos problemas alimentares na infância têm uma causa emocional, mas também existem alegrias e intolerâncias cujas as origens são fisiológicas.
Dar de mamar à criança ou dar-lhe o biberão significa dar-lhe amor, segurança, ternura, em suma o que a criança precisa para crescer forte, sã e equilibrada. Por isso, não deve ficar tão obcecada pela qualidade e quantidade do leite materno ou se o bebé acaba ou não o beberão, mas antes em garantir que a criança recebe todo o afeto de que precisa. Alimentar física e emocionalmente o bebé é fundamental não só para o desenvolvimento   físico como também para o seu próprio equilíbrio psíquico.

O desmame é um momento muito importante e por vezes critico, não só para o filho, que deve adaptar-se a grandes mudanças, como para a mãe, que deve pôr à prova toda a sua paciência, ternura e tolerância. O mais importante é seguir as recomendações do pediatra e ir introduzindo os novos alimentos gradualmente, um a um, sem pressas e evitando quantidades demasiado grandes. Este é o momento em que começam a criar-se bons hábitos alimentares que irão consolidar-se pouco a pouco, quando a criança começar a comer sozinha.

  • Se lhe der a papa depressa e com pouca tranquilidade, a criança acostuma-se a engolir mais do que a mastigar, com as desvantagens nutritivas que isso implica.
  • Se adoçar de mais ou colocar sal na comida, irá camuflar o sabor real dos alimentos.
  • Também não se deve cair na tentação de dar à criança sempre o mesmo tipo de alimento, só porque é aquele que mais gosta, já que isso não lhe garante o contributo de nutrientes essenciais para o crescimento.

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DIFICULDADES FREQUENTES


Tipos de Alimentos
  • À medida que vai crescendo, a criança deve acostumar-se a comer todo o tipo de alimentos. É natural que gostem mais de uns alimentos do que de outros, porque a criança também vai definindo as suas preferências nos sabores.
  
Utilização da Colher
  • Por volta dos 6 meses, quando o pediatra aconselha a introduzir a colher, nalguns casos, pode dar-se um verdadeiro conflito. A situação pode tornar-se tensa para a criança e para os pais. Pouco a pouco, ela acostumar-se-á ao novo “transporte” alimentar.

Nem Sequer Quer Provar…
  • A rejeição das crianças para com determinados alimentos, pode ser passageira e muitas vezes deve-se a uma sobrecarga digestiva que arrasta desde a última refeição. É preferível introduzir sempre novos alimentos num momento em que a criança estiver descansada, relaxada e contente.
  
É Preguiçoso Para Mastigar
  • Para acostumar a criança a mastigar quando lhe aparecer os dentes, a melhor forma é ir introduzindo na papa, pouco a pouco, pedaços de alimentos de textura suave (batata ou maçã cozida, banana ou pêssego cru…), com os quais não existam riscos de se engasgar.

Só lhe deve ser dado a comer carne e “peixes inteiros”, quando for capaz de mastigá-los bem, já que são difíceis de digerir se não estiverem bem mastigados e impregnados de saliva. Embora a criança seja lenta a mastigar e para os pais seja mais fácil dar-lhe já triturado aquilo que gosta menos, os pais devem estimular o crescimento da criança na sua forma de comer e fazê-la sentir a satisfação de comer o mesmo que eles.

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Sejam felizes.


quarta-feira, 11 de abril de 2018

AS CRIANÇAS DISTRAÍDAS



O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO


Nos primeiros anos de vida, o bebé só consegue manter a atenção durante alguns segundos, no entanto, por volta do primeiro ano de vida, já está atento a muitos estímulos durante alguns minutos. Ao longo da primeira infância, as crianças concentram a atenção durante períodos mais longos quando realizam tarefas que lhes interessam, como pintar ou ouvir uma história. O início da escolaridade requer que a criança seja capaz de estar alerta e selecionar os estímulos, de tal modo que na aula possa estar com atenção ao professor embora existam ruídos de ambiente.

SINAIS DE ALERTA


Durante o primeiro ano de vida o bebé deve:

  • Progredir na atenção das expressões faciais quando as pessoas que cuidam dele falam ou brincam  com ele.
  • Mostrar atenção para com os brinquedos apropriados para a sua idade.
  • Completar pequenas tarefas, como gatinhar para um objeto que lhe interessa ou colocar peças num recipiente.

 Na primeira infância a criança deve:

  • Poder acabar os jogos ou atividades sem se distrair.
  • Estar com atenção quando se lhe propõe ver imagens ou ouvir histórias.


Na idade escolar a criança deve:

  • Prestar atenção aos pormenores, quando lhe dão instruções ou explicações.
  • Manter a atenção durante um jogo.
  • Terminar as tarefas e obrigações em casa ou na escola.
  • Organizar as atividades diárias.
  • Realizar atividades que exijam um esforço mental contínuo.


Sejam felizes

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Livro do Mês #4 // O Mistério do Urso




Para este mês escolhemos um livro que aborda uma temática evitada por muitos: o nascimento.
A forma como está escrito ajuda a desmistificar alguns mitos que giram à volta deste assunto, como por exemplo, a chegada da cegonha! Este livro, da autoria e ilustração de Wolf Erlbruch, recebeu em 1993, o Prémio Alemão da Literatura Juvenil.
Este livro nunca revela o mistério do nascimento, deixando a possibilidade do leitor lidar da melhor forma com o tema tendo em conta a idade do ouvinte. E além disso, mostra como nascem os bebés, sejam eles filhos de pessoas ou filhos de ursos!!! ;-)
Sem querer desvendar muito o conteúdo desta história, temos como personagem principal um urso que queria muito ser pai, mas não sabia como fazê-lo. Ao longo da história vai-se cruzando com várias personagens que lhe dão opiniões, todas elas diferentes.
No fim, já cansado e triste por não conseguir encontrar nenhuma solução senta-se a pensar no que a sua mãe lhe dizia. Nesse momento aproxima-se de si uma linda e jovem Ursa e com ela encontra a única e tão desejada resposta. 

A editora que o traz para Portugal é a Cobra Laranja e encontra-se à venda nas Livrarias Bertrand pelo preço de 14,90€.



quarta-feira, 28 de março de 2018

OS "PROBLEMAS" DE LINGUAGEM


Algumas crianças entre os dois e os cinco anos têm dificuldade em falar. Normalmente são problemas ligeiros, que podem ser evitados ou resolvidos se o pensamento, a audição e a fala forem estimulados através de jogos. Mas quando as anomalias persistirem, convém verificar o que está a acontecer.

A comunicação tem inicio logo no momento do nascimento, mas a capacidade para falar avança progressivamente mês após mês e ano após ano, até que por volta dos quatro ou cinco anos as crianças já sabem construir frases com alguma complexidade. Quando o processo se desenvolve normalmente, a linguagem surge sem esforço e é motivo de satisfação por parte de todos. Mas, quando aparecem problemas que travam este processo e a criança comunica com dificuldade, apercebemo-nos da importância que tem para a vida quotidiana dispor de um bom nível de linguagem. 



AS DIFICULDADES


Nalgumas situações, o problema pode afetar unicamente a articulação de alguns sons. Pode dizer "calo" ou "cavo", em vez de "carro".

Também existem algumas crianças que não conseguem construir adequadamente as frases necessárias para comunicar e a sua linguagem consiste unicamente em juntar umas quantas palavras, como se se tratasse de um telegrama. Para se fazerem entender precisam que o olhar e os gestos ajudem o interlocutor a interpretar a sua precária linguagem.

Há crianças que se entretêm sozinhas durante horas e que não precisam de trocar informação com nenhum adulto. Esta situação pode provocar o atraso na aquisição da linguagem, já que a criança não sente a necessidade de comunicar utilizando as palavras, embora conheça o seu significado.



DAR TEMPO À CRIANÇA




Quando a criança está a brincar, é um momento particularmente adequado para os pais lhe ensinarem novas palavras. Desta forma, irá conhecendo melhor a linguagem e poderá compor frases com um reportório linguístico cada vez mais especializado.

As crianças devem frequentar o jardim de infância porque é muito positivo para a aquisição da linguagem. Conhecer outras crianças e outros adultos fora do âmbito familiar, implica que a criança necessite de ter um vocabulário cada vez mais completo e que se exprima claramente para que os outros a entendam.

Se as crianças revelam pouco interesse em ouvir e parecem distraídas quando se lhes fala, convém averiguar se existe algum problema de audição.

Para uma criança que está a iniciar o processo de aprendizagem das palavras, não lhe é fácil pronunciar corretamente todos os sons. Tem de ir aprendendo como realizar os movimentos necessários com a língua, lábios e palato, para expulsar o ar pela boca ou pelo nariz e conseguir emitir sons como os que ouve. Os primeiros sons que pronuncia realiza-os com os lábios e correspondem a “m”, “p”, “b”. Com esta capacidade em produzir sons e com o reforço dos adultos sempre que a criança os emite, surgem as primeiras palavras: “mama”, “papa”, “aba” em vez de “água”,


O QUE AJUDA A CRIANÇA A FALAR BEM?




  • A fala pausada e clara dos adultos que a rodeiam;
  • O uso do vocabulário adequado à idade e sem diminutivos;
  • A articulação correta dos adultos para que a criança possa imitá-los na medida das suas possibilidades, sem a forçar a repetir quando ainda não conhece todos os sons.
  • A substituição das palavras próprias dos bebés pelas adequadas, evitando que possam ser fixadas pela criança, só porque têm graça para os adultos;
  • Um ambiente sem distrações, como tablet´s ou televisão, para que possa estar com mais atenção à articulação do adulto;
  • Praticar jogos que impliquem onomatopeias para a criança perceber que os sons emitidos “saem” dos vários órgãos da boca.


PERANTE UMA CRIANÇA QUE GAGUEJA...


Se os pais repararem que o(a) filho(a) está a passar por “esta etapa”, é fundamental que procurem ter uma atitude descontraída e que lhe deem o tempo necessário para se exprimir sem fazerem comentários, nem completarem as frases.

Tudo o que os pais façam para enriquecer a linguagem e a comunicação do filho, ser-lhe-á útil no presente e benéfico no futuro.

Sejam felizes,

sexta-feira, 23 de março de 2018

Os Medos na Infância


O MEDO…


O medo é uma reação normal, que nos protege de situações potenciais de risco. O medo de cair evita que a criança se empoleire em sítios perigosos, mas, se devido a esse mesmo medo de cair a criança não se separa dos pais, a situação muda.


O MEDO É NECESSÁRIO


O medo é uma emoção desagradável que se dá quando a criança sente que existe um perigo real ou imaginário.

O medo é necessário porque a ajuda a aperceber-se do risco e evita que sofra percalços. Convém pensar que uma certa dose de medo é uma ajuda para a sobrevivência.

Todas as crianças têm medo em algum momento da sua infância, embora existam crianças mais medrosas que outras. Alguns medos, como a perceção do estranho a partir dos seis meses, fazem parte do desenvolvimento da criança e o seu aparecimento indica que esta evolui corretamente. Mas os medos também podem desencadear-se a partir de alguma experiência desagradável. 


CONTACTAR COM O MEDO


Os contos infantis facilitam o contacto com o medo. A criança vive, através do protagonista, conflitos e momentos de medo que acabam por ser resolvidos. A criança pede uma e outra vez que lhe contem a mesma história e sem alterarem um único pormenor. Precisa que a história seja sempre igual para que as aflições da personagem sejam previsíveis e certificar-se de que há solução.

A partir do oitavo mês é completamente normal que o bebé se assuste quando se aproximam de pessoas desconhecidas e costumam reagir com o choro. Os pais não devem ficar preocupados com a situação, já que a criança considera perigoso o desconhecido e a forma de o demonstrar é comportando-se dessa maneira.


OS MEDOS DE CADA IDADE


  • O Bebé – Durante o primeiro ano de vida, o bebé assusta-se com qualquer estimulo intenso e chora para mostrar o seu mal-estar.
  • Entre os 2 e os 4 anos – Nesta altura predomina o medo dos animais. Algumas crianças manifestam inquietação com máscaras e outras personagens disfarçadas. Também surge o medo do escuro, que é equivalente ao medo de estar sozinho. Por isso, a partir do segundo ano pode começar a sentir dificuldades quando vai para a cama, até chegar a apresentar medo em adormecer. É o momento em que pede que lhe deixem a porta aberta para ouvir os pais e ver alguma luz. É conveniente aceitar este pedido, mas deve-se ir fechando progressivamente a porta para que se acostume ao escuro.
  • Mais de 4 anos – Por volta dos 4 anos, os pesadelos são frequentes, pode acordar a gritar, sem saber exatamente o que sonhou. Às vezes os animais agressivos são os protagonistas dos pesadelos. A presença dos pais costuma acalmá-las e podem prosseguir o sono.


PERDER O MEDO DA ÁGUA



É frequente as crianças terem medo da água. Nunca se deve metê-la na água de repente e contra a sua vontade. Recomenda-se os seguintes passos:
  1. Aproximar-se da água com a criança segura pela mão. O contacto acalma-a.
  2. A criança observa como um dos pais se senta à borda da água e brinca com os pés, mostrando sempre que está a gostar.
  3. Pede-se à criança que faça o mesmo.
  4. Improvisam-se brincadeiras com a água, procurando que a criança tome a iniciativa.
  5. O adulto entra pouco a pouco na água enquanto a criança continua a brincar com ele.
  6. A criança entra na água segura pela mão do adulto.
  7. A criança mexe-se dentro de água e o adulto incentiva-a.
  8. A criança mete-se na água sozinha. A pessoa que a acompanha está fora mas perto dela.
  9. O adulto observa a criança, mas à distância, e incentiva-a a continuar a apreciar a água.


Amigos, tenham noites tranquilas e dias felizes. Enfrentamos os medos, sem medo.

Sejam felizes.


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O natal passa sempre muito rápido


O natal são apenas dois dias que passam a correr. Entre a correria dos doces e das prendas, os dias são tão bons que acabamos por nem desfrutar tanto deles quanto desejávamos. O natal é sempre especial por estarmos com aqueles que muitas das vezes vemos pouco ao longo do ano, e essa é uma das razões pelas quais queremos sempre mais. Pela felicidade, pela família, pelo estarmos sentados à mesa a conversar, a viver o natal tal como ele deve ser vivido. 

Este ano esses dois dias já passaram a correr e nós esperamos que cada um dos nossos infantes tenha sido presenteado pelo pai natal de uma maneira muito especial. Esperamos que o pai natal tenha sido generoso e tenha levado muitos dos brinquedos que pediram e que tenha deixado amor para todos. Porque o amor é o melhor presente que o natal nos deixa. 

Para nós essa é a melhor mensagem que o natal nos pode dar. 
Assim como o sentimos durante a nossa festa de natal. Toda a magia de natal, os bons momentos vividos e o convívio durante o nosso almoço anual de natal. Que mais momentos destes se repitam para o ano, e que a família Parque dos Infantes possa contar sempre com cada um de vós. 

Agora partimos para uma contagem decrescente para um novo aí. Está na hora de fazermos a nossa lista de desejos. Façam a vossa, que nós iremos falar na nossa em breve...

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Rabinho assado...outra vez?


Conforme já tínhamos falado na publicação anterior, Outubro foi um mês de muitas viroses. Em algumas crianças as viroses chegaram e abalaram sem grandes consequências, noutras durou mais dias e acrescentou mais cuidados aos já habituais.

Uma das consequências muitas das vezes das viroses, é a alteração dos "cocós". Passam a ser mais moles, pastosos e em alguns casos quase líquidos. Isso leva ao problema seguinte: rabinho assado!

Por muitos cuidados que tenhamos com a higiene e por muito rápidos que sejamos a trocar a fralda, quando há alteração na consistência habitual do cocó da criança, o rabinho acaba por ficar assado. Nesse caso, como podemos tratar os rabinhos mais assados?

Além da troca da fralda, ainda ter que ser feita com maior frequência, temos que ter atenção, em primeiro lugar, aos produtos que usamos para a limpeza e depois aos produtos que usamos para hidratar. Os toalhetes, embora sejam muito práticos, podem irritar ainda mais a pele. 

Um produto que nós recomendamos é Linimento Mustela Bebé
Este produto não só limpa a zona da fralda com suavidade, como cria uma camada protetora na pele que protege o rabinho do bebé contra a humidade e a fricção da fralda. Não contém perfume, é 99% composto por ingredientes de origem natural, como por exemplo, o azeite. Um frasco de 400 ml, custa em média 14€ dependendo do local de venda. 

Mas após a limpeza, ainda é preciso muitas vezes hidratar o rabinho da criança. Um bom creme não só ajuda a regular o PH da pele como cria uma barreira de proteção até à próxima mudança de fralda. No entanto, e caso o rabinho da criança já esteja com um inflamação acentuada, muitas vezes é necessário recorrer a pomadas com óxido de zinco.

Um excelente produto para esses casos é  a pomada Carena 270mg/g + 200 mg/g (óxido de zinco e óleo de fígado de bacalhau).


Esta pomada é quase milagrosa. Após as primeiras aplicações, nota-se logo melhorias. O preço desta pomada ronda os 8€. 

Uma coisa é certa, seja por causa de uma virose, seja por causa do nascimento dos dentes ou simplesmente porque a criança tem uma pele mais sensível,  nem sempre é fácil lidar com as assaduras na zona da fralda. 

E no vosso caso, recomendam algum produto? 

ARENA 270mg/g + 200mg/g pomada (óxido de zinco e óleo de fígado de bacalhau).
ARENA 270mg/g + 200mg/g pomada (óxido de zinco e óleo de fígado de bacalhau).ARENA 270mg/g + 200mg/g pomada